De acordo com a polícia, as
pernas da vítima estavam debaixo do tanque, o tronco enrolado em um lençol num
quartinho
Informações Rondônia Notícias |
Um crime brutal descoberto na
noite desta terça feira (17) chocou toda cidade de Jaru, uma avó foi morta e
esquartejada pelo próprio neto, partes de seu corpo foi encontrado escondido em
cômodos e também enterrados no quintal da residência localizada na Rua Maranhão
no setor 05.
O neto da vítima, um menor de
17 anos que residia com ela, foi apreendido acusado de ser o autor do crime, o
menor é usuário de drogas e estava visivelmente sob efeito de entorpecentes no
momento de sua apreensão.
O crime começou a ser
descoberto, quando a idosa Maria Aparecida Nogueira, que era extremamente
religiosa, faltou a celebrações religiosas desta terça feira. Por frequentar
assiduamente cultos diários, o fato chamou a atenção de membros da igreja que
decidiram ir até sua residência, onde a mesma não foi localizada.
Os filhos de dona Maria, ao
serem comunicados foram até o local e a chamaram do portão da residência, ao
não ouvir resposta e conhecerem a índole do neto que residia com ela,
pressentiram que o pior teria ocorrido, acionando então a Policia Militar.
Policiais adentraram ao imóvel
onde estava o menor e logo observaram marcas do crime, encontrando sangue e
partes do corpo da idosa, ocasião que foi dado voz de prisão ao menor.
Durante os tramites de
apreensão e condução o menor sorria e demostrava bastante frieza e
tranquilidade, perguntado sobre o instrumento utilizado no crime, em tom de
sarcasmo respondeu que não iria produzir provas contra si, e que a polícia
nunca iria encontrar.
Vizinhos relataram que o
acusado pediu um carrinho de mão emprestado por volta das 2:00h da manhã desta
terça feira, o que reforça a hipótese de que o crime tenha sido cometido no
referido período. A polícia levou horas para encontrar todas as partes do corpo
da idosa.
De acordo com a polícia, as
pernas da vítima estavam acondicionadas debaixo do tanque na área externa, o
tronco enrolado em um lençol num cômodo utilizado como dispensa, e a cabeça e o
restante dos membros superiores estavam enterrados no quintal, nos fundos da
residência.
Maria Aparecida era professora
aposentada e já trabalhou na Escola Dayse Mara, ela criava o adolescente desde
pequeno e segundo informações de amigos, sempre lhe fornecia dinheiro quando
ele exigia, discussões frequentes a este respeito foram relatadas por vizinhos,
o que levanta suspeitas que este tenha sido a causa motivadora do crime.
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