O auxílio emergencial
liberado pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus será
repassado em três parcelas a população, conforme lei já implementada. Mas há
expectativa de que novos rumos sejam dados ao programa.
Rumores na gestão política
apontam uma possível prorrogação no recebimento do benefício aos brasileiros
que estão em situação de vulnerabilidade durante a crise econômica provocada
pela pandemia.
Em recente entrevista,
nesta quinta-feira (4), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), voltou a defender que o pagamento do auxílio emergencial seja
estendido por mais dois meses.
A medida está sendo
defendida mediante a prolongação nos impactos causados pela pandemia, no qual
ainda está persistente no país. Presidente Jair Bolsonaro já veio a público e
detalhou interesse na prorrogação.
Para Maia será necessário
construir soluções no orçamento fiscal a fim de visualizar a adequação dos
valores do gasto do repasse junto ao governo. “Para que a gente possa fazer a
manutenção do valor de R$ 600 por pelo menos mais 60 dias”, explica.
O mesmo ainda fez uma provocação e cobrou um posicionamento do governo frente a atual problemática na demora de um posicionamento. A equipe econômica, encabeçada pelo ministro Paulo Guedes, já informou que se realizado repasse em mais meses será com outro valor.
Maia, por outro lado,
defende que este novo valor deve ser construído e definido de forma coletiva.
“A equipe econômica com o parlamento. Por isso, tenho defendido que o governo
comece a fazer esse debate de forma oficial”, disse.
Isto porque alguns
parlamentares estão defendo o mesmo repasse, atual em R$ 600, mas será
necessário, ao menos, considerar os impactos aos cofres públicos antes de tomar
a decisão sobre a prorrogação.
Vale ressaltar que na
última semana, parlamentar afirmou que seria considerado “ruim” caso o valor do
auxílio emergencial tivesse uma redução. Ontem, afirma: “ninguém está negando o
impacto e também ninguém está negando, nem o governo, a necessidade da
prorrogação do benefício.”
Atualmente, a Caixa Econômica está repassando a segunda parcela de R$600 para os que recebem o primeiro pagamento até 30 de abril. Novos inscritos também sacaram o benefício na última semana.
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