A doença, não tão conhecida como a dengue, pode trazer complicações e, por isso, precisa ser evitada
Uma das arboviroses
transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti é a Chikungunya. O número de
notificações da doença na Bahia, em comparação ao mesmo período de 2019,
cresceu 480,1%, de acordo com o último boletim epidemiológico de arboviroses
divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A doença, não tão
conhecida como a dengue, pode trazer complicações e, por isso, precisa ser
evitada.
Uma pessoa infectada com o
vírus da Chikungunya normalmente terá febre alta, entre 39º a 40º, dores
musculares e na articulação, dor de cabeça e erupções na pele, que são os
principais sintomas, que costumam durar de 3 a 10 dias.
No entanto, em caso de
complicações há a permanência, por um longo período, das dores e inchaço nas
articulações, às vezes impedindo as pessoas de retornarem às suas atividades.
Para evitar as sequelas, o
paciente precisa ter atenção redobrada, principalmente, na fase aguda da
Chikungunya, que é durante a fase inicial. Isso significa manter repouso
absoluto, ingerir bastante líquido e evitar a automedicação. Em caso de
sintomas, é necessário fazer o diagnóstico correto e seguir as recomendações
médicas.
É importante lembrar que
não há vacina para Chikungunya ou para as outras doenças transmitidas pelo
Aedes Aegypti. Também não há um tratamento específico, por isso a melhor forma
de prevenção da doença é eliminar o mosquito, reforçando as medidas de eliminação
dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança.
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