Como é o fim de uma pandemia? Veja o que diz a História

Descubra como as pandemias anteriores podem ajudar a prever o fim da pandemia de coronavírus e o que elas têm a nos ensinar.

Imagem: RomeoLu/iStock

Os registros históricos evidenciam que desde os primórdios a humanidade sofre com o surgimento de pandemias. São doenças virais que surgem e se espalham por toda a população em escala global. Mas como é o fim de uma pandemia?

Nem sempre uma pandemia tem um final diretamente ligado à erradicação da doença. Em alguns casos, o surto é apenas controlado com medicamentos, como é o caso do HIV e algumas pandemias de gripe do passado.

Entretanto, com a evolução tecnológica da medicina, hoje é possível vislumbrar uma solução mais definitiva, como a descoberta de uma vacina eficaz. Há de se ter, contudo, certa dose de paciência na espera pela conclusão das pesquisas.

Quanto tempo dura uma pandemia?

Existem diversos fatores que podem influenciar na duração de uma pandemia. Estratégias de contenção da contaminação, adesão às medidas de proteção e intervenções por parte do Estado são apenas alguns desses aspectos.

Fonte: Aurelija Diliute/iStock

Mas, historicamente, é possível afirmar que os números de contágio raramente cessam ou diminuem em menos de 1 ano. Na ocasião da gripe espanhola (1918-1920), por exemplo, foram dois anos de casos identificados em 3 ondas de contaminação.

Veja a duração de outras pandemias:

  • Peste de Justiniano – 541 d.C. e durou aproximadamente 200 anos
  • Peste Negra – 1347-1353
  • Gripe Russa – 1889-1890
  • Gripe Espanhola – 1918-1920
  • Gripe Asiática – 1957 e durou 10 meses
  • Gripe de Hong Kong – 1968-1969
  • Gripe Suína – 2009-2010

Mesmo tendo esses dados como parâmetro, é difícil, hoje, determinar quando deixaremos de conviver com o risco de contágio pelo covid-19. Apesar dos grandes avanços nas pesquisas, a vacinação em massa levará um bom tempo para ser finalizada.

Quando será o fim da pandemia de covid-19?

Desde março, a prevenção contra o covid-19 tem feito parte da nossa rotina. Porém, nenhuma das medidas estabelecidas são suficientes para pôr um fim à pandemia. E, provavelmente, nem a aplicação da vacina nos dará um final imediato.

Recentemente, a diretora-executiva e cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), a pediatra Soumya Swaminathan, alertou sobre o período necessário para que todos sejam vacinados e, consequentemente, seja possível determinar o fim da pandemia.

Desse modo, apesar das previsões otimistas e do andamento satisfatório das etapas de testes, é preciso ter cautela. De acordo com a Fiocruz, somente em meados de 2021 poderemos ter uma vacina aprovada.

Entretanto, os desafios seguintes serão muitos, para que a vacinação seja ampla e irrestrita, como a fabricação em grande escala e a logística de distribuição global, por exemplo.

De acordo com a pediatra Soumya, somente depois da vacinação de aproximadamente 70% da população mundial é que será possível ter uma redução da transmissão do vírus.

“Estamos prevendo que demorará, pelo menos, até 2022 para que um número suficiente de pessoas comece a receber a vacina e construir imunidade. Portanto, ainda por muito tempo, teremos de manter o mesmo tipo de medidas que estão sendo implementadas atualmente, como o distanciamento físico, o uso de máscara e cuidados com a higiene”

Teremos uma segunda onda de covid-19?

Com a chegada do verão na Europa, muitos países do continente afrouxaram as restrições, e parte da população europeia abandonou as medidas de proteção; como o distanciamento social e o uso de máscaras.

O resultado foi a segunda onda de covid-19, identificada recentemente.

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