3,3 milhões nascidos em dezembro poderão fazer o resgate em dinheiro; amanhã pagamento sai para 196 mil que recorreram
A Caixa libera nesta
quarta-feira (27) o último saque do auxílio emergencial para 3,3 milhões de
beneficiários nascidos em dezembro. Nesta-quinta (28) também haverá o último
pagamento para 196 mil pessoas que entraram com recurso e foram atendidas.
Para o grupo que terá resgate
liberado hoje, foram depositados R$ 2,2 bilhões em conta poupança digital,
movimentada por meio do aplicativo Caixa Tem. Agora o valor pode ser resgatado
ou transferido.
Desse total, R$ 2,0 bilhões
são referentes às parcelas do auxílio extensão, de R$ 300, e o restante, R$ 200
milhões, às parcelas do auxílio emergencial de R$ 600.
O governo federal já encerrou
o programa que começou em abril e beneficiou 67,9 milhões de pessoas, com R$
294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda,
para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus.
Segundo a Caixa, os valores
creditados na conta poupança digital e não movimentados no prazo de 90 dias, no
caso do auxílio emergencial, ou 270 dias, no caso do auxílio emergencial
extensão, são devolvidos à União. Para o público que faz parte do Programa
Bolsa Família, as parcelas têm validade de 270 dias.
Mesmo com o fim do programa de
auxílio emergencial, a Caixa informou que manterá as contas digitais,
"considerando a importância do processo de bancarização para o
Brasil".
Fim do benefício
O fim do benefício é uma das
grandes preocupações por causa do impacto que pode provocar na economia, já que
a pandemia de covid-19 deve se estender, provavelmente, nos próximos meses até
a intensificação da vacina.
O governo cogitou lançar um
novo programa que englobaria beneficiários do auxílio e do Bolsa Família, mas
não saiu do papel. Também desitiu de prorrogar o pagamento, argumentando que o
país tem uma capacidade de endividamento e não pode desequilibrar as contas
públicas. Uma possibilidade será a ampliação do número de pessoas assistidas
pelo Bolsa Família.
O presidente Jair Bolsonaro
afirmou que seu governo vai respeitar o teto de despesas e descartou a
prorrogação do auxílio emergencial. Mas pressão política e econômica, com a
escalada dos casos de covid-19 após as festas de fim de ano, pode fazer o
governo apresentar proposta atrelada ao controle de gastos.
Apesar das resistências, o
Ministério da Economia já discute a possibilidade, mas desde que tenha um acordo
com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. A decisão
só deve ser tomada depois das eleições para o comando da Câmara e do Senado -
marcadas para 1.º de fevereiro -, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes,
pretende abrir diálogo para a aprovação das medidas.
No Congresso, já há pelo menos
nove projetos para estender o benefício até que a situação da covid-19 seja
controlada no país.
Fonte: Portal R7
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