Preocupação foi admitida pela
primeira vez por uma autoridade de saúde chinesa
Autoridades de saúde da China
admitiram publicamente pela primeira vez que estão preocupadas com a baixa
eficácia de suas vacinas contra a covid-19, incluindo a CoronaVac, que é
fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan.´
De acordo com Gao Fu, uma das
principais autoridades sanitárias chinesas, em publicação feita ontem (11) e
retirada do ar posteriormente, os laboratórios “estudam maneiras para
solucionar o problema”, misturando doses de diferentes vacinas e alterando o
intervalo entre uma dose e outra.
Gao também ressaltou a
importância das vacinas com RNA mensageiro, tecnologia utilizada pelos
imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech, esta última recusada pelo governo
federal brasileiro, apesar de amplamente utilizada em todo o mundo. "Todos
devemos considerar os benefícios que as vacinas de mRNA podem trazer para a
humanidade", disse o cientista.
Também está sendo avaliada a
possibilidade de aumentar a quantidade de doses do imunizante. As informações
são do Financial Times, que também relata dados da CoronaVac no Chile. A vacina
teve uma eficácia de 56,5% duas semanas depois da segunda dose no país, mas de
apenas 3% depois da primeira dose.
No Brasil, a possível
implementação de uma terceira dose da CoronaVac agravaria a escassez de vacinas
no país, que ainda depende da produção chinesa do Ingrediente Farmacêutico
Ativo (IFA), matéria-prima para o imunizante.
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