O ator e comediante passou por
uma microcirurgia; ele está internado há um mês
Paulo Gustavo, que está
internado há um mês por complicações da Covid-19, continua em estado grave.
Thales Bretas, marido do ator, informou o Cidade Alerta que o último boletim
médico de Paulo apontava uma piora no estado de saúde.
O comediante passou por uma
microcirurgia para corrigir uma passagem de ar entre os brônquios e a membrana
que reveste os pulmões. Ele completou um mês de internação nesta terça-feira
(13).
Situação crítica
Neste domingo, a equipe médica
esclareceu que “às fístulas bronco-pleurais identificadas e tratadas somaram-se
a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma
satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários”.
A fístula broncopleural é a
conexão anormal entre os brônquios e a pleura – membrana dupla que reveste os
pulmões. De modo geral, uma fístula é a conexão entre duas estruturas do corpo
que, em condições normais, não estariam conectadas.
No caso do ator, essa condição
nos pulmões faz com que o ar escape por algum lugar do órgão. Há diversas
causas para que isso ocorra em um paciente que está sob ventilação mecânica.
Conforme os médicos, a
situação clínica de Paulo Gustavo é “crítica” e todos os profissionais têm se
empenhado incessantemente pela sua recuperação.
“Todos os equipamentos
necessários para o suporte da vida, como a ventilação mecânica e a ECMO
continuam sendo necessários”, complementa o boletim.
Tratamento caro e com até 80%
de eficácia
O tratamento pelo qual Paulo
Gustavo vem passando é o ECMO, sigla em inglês para “oxigenação por membrana
extracorporal”. Os custos são elevados e
passam dos R$ 30 mil por dia.
A ECMO é uma técnica que
utiliza dispositivos mecânicos para fornecer suporte respiratório e/ou cardíaco
ao paciente. Através de um cateter chamado cânula, o sangue é drenado para o
sistema, onde é impulsionado por meio de uma bomba para uma membrana, local em
que acontecem as trocas gasosas e onde o sangue é aquecido, retornando ao paciente.
O respirador, por exemplo, não
substitui a função do pulmão do paciente, apenas fornece um fluxo de ar para o
interior deles. Já a ECMO funciona como um pulmão adicional para pacientes com
Covid-19 cuja função pulmonar foi muito reduzida, e possibilita que o paciente
tenha tempo e condição clínica para se recuperar.
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