Povo vai receber o Auxílio Brasil e vai votar contra Bolsonaro, diz Lula

Ex-presidente começou ontem uma viagem por Estados da região Nordeste, para costurar alianças políticas para 2022

 

Luiz Inacio Lula da Silva, ex presidente — Foto: Silvia Zamboni/Valor

Em viagem pela região Nordeste, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o aumento do Bolsa Família e disse que a oposição buscará um benefício de R$ 600. Lula criticou a decisão do governo de mudar o nome do programa social para Auxílio Brasil e disse que o presidente Jair Bolsonaro terá dificuldade em transformar o reajuste do benefício social em votos.

Bolsonaro tem prometido aumentar em ao menos 50% o valor médio do benefício, que hoje está em cerca de R$ 190. “Fico feliz se acontecer de verdade. Que o povo possa receber um pouco mais de dinheiro”, afirmou o ex-presidente, em entrevista à imprensa no Recife. “Jamais vou falar contra”, disse, sobre a promessa de Bolsonaro com o Auxílio Brasil.

O petista disse que é uma “coisa pequena” mudar o nome do programa e disse que essa alteração não deve melhorar a popularidade de Bolsonaro. “Se não está bem com relação social não é colocando outro nome que vai melhorar”, disse.

“A grande lição que ele vai aprender é que o povo vai receber [o benefício] e o povo vai votar contra ele”, disse o ex-presidente. “Não é possível brincar com a pobreza”. O ex-presidente afirmou ainda que Bolsonaro poderia ter dado o aumento no benefício há mais tempo e não às vésperas do processo eleitoral. “Que ele que tenha juízo para ajudar o povo a comer e ter força para ir às urnas digitar contra ele”, ironizou.

Lula começou ontem uma viagem por Estados da região Nordeste, para costurar alianças políticas para 2022 e falar com movimentos populares e aliados. Depois de Pernambuco, irá para o Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, até o dia 26.

“Nós estamos de volta trabalhando para que a gente possa juntar todo o rebanho necessário que puder juntar para reconstruir a democracia brasileira”, afirmou hoje, no Recife.

Ao falar sobre as propostas para diminuir a desigualdade social no país, o ex-presidente disse que é preciso “colocar o pobre” no Orçamento da União, dos Estados e dos municípios, e defendeu que os mais ricos paguem mais Imposto de Renda. “Rico não paga sobre lucros e dividendos”, afirmou. Lula defendeu o fortalecimento do Estado e o aumento dos investimentos públicos para gerar emprego e renda.

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