Complexo da Penha Sobe para 25 o número de mortos após operação na Vila Cruzeiro, no Rio

Dois suspeitos internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas morreram na madrugada desta quarta (25). Um menor de idade que foi levado para a UPA do Alemão chegou morto à unidade de saúde.

Vítima de operação na Vila Cruzeiro, no Rio, chega ao Hospital Getúlio Vargas nesta terça — Foto: Bruna Prado/AP

Subiu para 25 o número de mortos na operação na Vila Cruzeiro, na Penha, nesta terça-feira (24). Dois suspeitos internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas morreram na madrugada desta quarta (25). Um menor de idade que foi levado para a UPA do Alemão já chegou morto à unidade de saúde.

A maioria dos mortos, segundo a Polícia Militar, era de suspeitos.

Seis feridos

A Secretaria Estadual de Saúde informou que seis pacientes permanecem internados: quatro no Getúlio Vargas, três em estado estável e um grave; um na UPA do presídio de Bangu; e um no Salgado Filho.

São eles:

1.     Luiz Adelino dos Santos Filho (estável no Getúlio Vargas);

2.     Karla Karoline da Silva (estável no Getúlio Vargas);

3.     Sérgio Silva do Rosário (policial civil; estável no Getúlio Vargas);

4.     Kleber do Prado (grave no Getúlio Vargas);

5.     Edson Ferreira da Costa (internado na UPA do presídio de Bangu);

6.     Ryan de Almeida (estável no Salgado Filho).

No total, das 28 pessoas que deram entrada no Getúlio Vargas, 23 morreram.

Nessa lista não consta a moradora morta por uma bala perdida. Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, estava em casa quando foi atingida por um tiro de longo alcance e morreu na hora. E nem o menor que chegou morto à UPA do Alemão.

 


Forças de segurança agiram no complexo de favelas por 12 horas, a fim de evitar o que seria uma migração determinada pelo Comando Vermelho para a Rocinha.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriram procedimentos para investigar condutas e possíveis violações de agentes de segurança.

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