Testemunha registra momento em que “casal do tráfico” é executado com mais de 50 tiros em Curitiba; vídeo

DHPP confirmou que morte foi motivada pela disputa do comando do tráfico de drogas

Foto: reprodução/Redes Sociais.

Uma testemunha registrou o momento em que o “casal do tráfico” foi executado no bairro Cajuru, em Curitiba. A caminhonete em que a dupla estava foi atingida com mais de 50 tiros, na noite da última sexta-feira (20). De acordo com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, a morte de Lays Letícia do Prado Meneghetti e Eder Meneghetti foi em razão de uma disputa pelo comando do tráfico de drogas.

As imagens mostram a gritaria e o momento em que a caminhonete recebe vários tiros. Um internauta diz: “Ao vivo, estourando o cara. Está arrebentando o mano”.

Na imagem seguinte, o morador diz que o homem voltou dando mais. “Ele voltou dando tiros”, gritou (vídeo no final da matéria).

Segundo as informações da polícia, os atiradores fortemente armados chegaram na Rua Sebastião Marcos Luiz em um veículo Argo e dispararam diversas vezes contra o veículo em que estavam marido e mulher, que eram considerado o ‘casal do tráfico’ da região.

De acordo com a DHPP, o rapaz, que seria o chefe do tráfico de drogas no Cajuru, tinha mais de 31 páginas de ficha criminal por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, receptação e roubo a banco, entre outros crimes. Ele também era investigado por participação em homicídios.

Dia do crime

Lays Letícia do Prado Meneghetti, de 30 anos, morreu na hora. Eder Meneghetti, também de 30 anos, sobreviveu. Ele foi levado em estado grave ao Hospital Cajuru, mas acabou não resistindo ao ferimentos. Segundo a polícia, o crime trata-se de uma execução pela disputa do tráfico de drogas da região.

O carro usado pelos atiradores foi encontrado, horas depois, incendiado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Guerra do tráfico

“Ainda tem gente marcada para morrer”

Uma outra testemunha ouvida pela Banda B, moradora da Vila Autódromo, local onde Eder comandava o tráfico, contou que a lista de nomes “marcados para morrer” é extensa e a briga de facções está longe de acabar. Os criminosos não se intimidam com as ações da polícia e ditam as próprias leis.

“Essa guerra não vai acabar agora, ainda tem gente marcada para morrer. E o Comando Vermelho está querendo tomar um espaço enorme aqui em Curitiba e está começando por essas vilas. Porque aqui a facção deles era independentes, eles não têm ligação com ninguém. O comando aqui era todo deles”, disse à Banda B.

Vídeo



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