Ministério Público decidiu não oferecer um acordo ao acusado
por ele já ter histórico na justiça
Reynaldo Gianecchini Crédito: Reprodução
O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia
contra Júlio Cesar de Oliveira, homem que gravou e divulgou, sem consentimento,
conteúdo íntimo do ator Reynaldo Gianecchini em 2023. O caso foi enquadrado nos
artigos 216-B e 218-C do Código Penal, que prevê pena de até cinco anos de
reclusão para quem compartilhar registros de cenas íntimas de terceiros. Além
disso, ele deverá pagar uma indenização mínima de R$ 100 mil.
Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de
São Paulo, Júlio alegou não saber como o vídeo foi espalhado nas redes,
alegando que seu celular foi hackeado. No entanto, como apontado por fontes
judiciais, as provas nos autos contradizem essa versão, indicando que o
suspeito pode ter agido deliberadamente ao compartilhar a mídia.
O Ministério Público decidiu não oferecer a Júlio um acordo
de não persecução penal, justificando que há indícios de que o acusado já teria
cometido atos semelhantes em 2016, o que demonstra uma prática recorrente, além
de não ter confessado formalmente o crime. Júlio de Oliveira foi chamado para
prestar depoimento, mas optou pelo silêncio.