Versão dos policiais é de que mulher teria entrado em surto, e corporação investiga o caso; jovem não foi localizada
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| Policiais foram acusados de est*pro por mulher levada em viatura (foto ilustrativa) — Foto: Divulgação/PM-SP |
Dois policiais militares do 24º Batalhão, de Diadema (SP),
foram presos após darem carona para uma jovem de 20 anos que deixava um bloco
de Carnaval na noite de domingo. Ela os acusa, por meio de denúncia, de est*pro.
De acordo com relatos de familiares, a mulher foi encontrada apenas no dia
seguinte, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Liberdade, em
São Paulo, depois de mandar áudio para o tio em que relatava o suposto abuso.
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A Secretaria da Segurança Pública afirmou, por meio de nota, que
a denúncia será "rigorosamente apurada", mas esclareceu que a
detenção ocorre, neste momento, por abandono de posto e descumprimento de
missão, ao deixarem a área de patrulhamento "sem autorização e sem motivo
justificado".
Ambos os crimes estão previstos no Código Penal Militar, mas
com penas consideravelmente mais baixas (três meses a um ano de detenção por
abandono de posto e seis meses a dois anos por descumprimento de missão) do que
uma eventual condenação por estupro (crime hediondo com pena mínima de seis a
dez anos de prisão).
“A jovem (nome não foi divulgado) foi submetida a exame de
corpo de delito, assim como os policiais, que permanecem presos no PMRG
[Presídio Militar Romão Gomes] após terem a prisão preventiva decretada pela
Justiça. Todas as circunstâncias dos fatos são apuradas, inclusive com a
análise das câmeras corporais”, afirma a pasta.
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De acordo com informações da TV Globo, a jovem foi
encaminhada para a UPA por um escrivão do 26º Distrito Policial (DP), depois de
ficar desaparecida por algumas horas. Ela estaria embriagada no momento da
carona e também acusou os agentes de consumirem álcool em serviço.
A versão dos policiais, ainda segundo a emissora, é de que a
mulher teria surtado no interior da viatura. Na sequência, teriam pedido que
ela saísse do carro, em área próxima à Rodovia Anchieta, que liga a região do
ABC paulista à capital. Eles disseram que a moça teria ameaçado divulgar a
história como um est*pro e exigido que a levassem para casa. A jovem ou
familiares não foram localizadas pela reportagem.
Créditos: O Globo
