Réu ainda pode recorrer da decisão e responderá em liberdade
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Natural de Salvador, João Neto atua como advogado em Alagoas Crédito: Reprodução |
O advogado e influencer João Neto foi condenado a 4 anos e
dois meses de prisão e terá que pagar indenização de R$ 40 mil pelo crime de
lesão corporal contra a ex-esposa. Réu ainda pode recorrer da decisão.
A sentença foi proferida pelo juiz Robério Monteiro, do 2º
Juizado de Combate à Violência Doméstica em Maceió, conforme informações do g1.
Além disso, o Ministério Público (MP) solicitou à Justiça que o advogado seja
obrigado a pagar pensão de R$ 20 mil à vítima Adriana Bernardo Santos. O pedido
será analisado pelo juiz.
De acordo com o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura,
João Neto deve cumprir pena com tornozeleira eletrônica em regime aberto,
porque o Estado de Alagoas não possui regime semi-aberto.
Relembre o caso
A Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do
advogado, ex-policial militar e influencer João Neto no dia 15 de abril. A
decisão ocorreu após audiência de custódia. João Neto, que é baiano, foi preso
em flagrante após agredir a companheira em um apartamento na Jatiúca, em
Maceió. Ele deixou prisão após 29 dias em custódia e cumpria medidas cautelares
como o uso de tornozeleira eletrônica.
O casal vivia em Arapiraca, no interior de Alagoas, onde
recentemente compraram o apartamento que aparece nas imagens que circularam nas
redes sociais, nas quais o advogado aparece agredindo a vítima. Na ocasião,
eles haviam ido até o local para montar móveis.
Um vídeo gravado por câmera de segurança mostra o momento em
que a mulher ensanguentada deixa o apartamento. João Neto aparece nas imagens
segurando um pano, tentando conter o sangue que escorre do rosto da vítima.
O advogado baiano é famoso nas redes sociais. João Neto é
conhecido por publicar vídeos no Instagram comentando casos de grande
repercussão e tirar dúvidas de seguidores sobre Direito. Ele se identifica como
advogado criminalista, ex-militar da Polícia Militar da Bahia (PMBA) e mestre
em Ciências Criminais.
Fonte: Correio 24 horas