Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Borracheiro disse que foi "livramento". Caso aconteceu em Porteirão, no sul do estado.
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| Imagens mostram os instantes anteriores e o momento da explosão. O borracheiro e as outras pessoas presentes não se feriram — Foto: Reprodução/TV Anhanguera |
A explosão de um pneu causou um grande susto em uma
borracharia de Porteirão, no sul do estado. Um borracheiro estava
calibrando o pneu de uma máquina agrícola quando, de repente, ele estoura. A
força da explosão arremessa o profissional, que cai no chão e é socorrido pelos
funcionários. Uma câmera de segurança do local gravou o momento do
acidente (veja o vídeo abaixo). Apesar do susto, ninguém se feriu.
O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (18). Em
entrevista ao g1, o borracheiro Welington Borges, de 51 anos, explicou que
está bem e não sofreu nenhum ferimento. Ele atribuiu a explosão a um imprevisto,
uma vez que fez todos os procedimentos corretos e o pneu não tinha nenhum
defeito.
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'Foi um livramento'
Welington conta que ele havia acabado de calibrar o pneu
quando aconteceu o que ele chama de "deslocamento do talão na roda".
"O pneu 'pulou' da roda. Do nada, aconteceu a explosão", afirmou.
Ele garante, porém, que não ultrapassou o limite recomendado
de pressão de ar. "A gente deixa sempre menos (cheio) para finalizar só
quando estiver montado, sempre deixa 15, 20 libras (unidade de pressão) a
menos, por segurança. ", disse o borracheiro, que trabalha há 30 anos na
área.
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"A minha esposa e meus filhos ficaram assustados quando
souberam. Foi um susto e um livramento mesmo. É muito rápido. Muitas vezes, o
pneu que vai estourar dá um sinal. Começa a estalar. E algumas vezes, não.
Acontece de repente", disse o borracheiro.
Welington e os outros presentes na explosão escaparam de uma
situação mais grave e que poderia até ter sido fatal, como a que aconteceu em
julho, em Matrinchã, no noroeste do estado, onde um caminhoneiro morreu com a
explosão de um pneu enquanto tentava enchê-lo com o compressor em uma oficina.
Segundo o delegado responsável pelo caso, na época, o
motorista do caminhão usou o compressor indevidamente, uma vez que a sua
funcionalidade era outra. Além disso, ele afirmou que a oficina era de reparos
mecânicos e não uma borracharia.