| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Gazeta do Povo - Para
começar esse resumo de notícias. Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes,
o presidente Jair Bolsonaro afirmou em live na internet, nesta quinta-feira
(25), que o auxílio emergencial será prorrogado: o valor deve ser dividido em
três parcelas - de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, segundo o presidente. Mas há um
problema: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia quer manter o valor atual de R$
600 em duas parcelas.
O argumento de Maia.
Independente da proposta (de Maia ou Bolsonaro), o valor final é o mesmo: R$
1.200. Por que então tanta polêmica? Segundo Maia, o pagamento em duas parcelas
é a maneira mais rápida para o auxílio emergencial ser prorrogado. Já a
renovação em três parcelas exigiria a apresentação e aprovação de novo projeto
de lei no Congresso. “O que a lei
permite é renovar por R$ 600. Renovar por dois meses e construir o caminho da
renda mínima permanente”, disse Maia.
Financiamento da folha.
Além da expectativa do auxílio emergencial prorrogado, pequenas e médias
empresas também tiveram uma boa notícia. O plenário da Câmara aprovou a MP 944,
que criou o programa de financiamento da folha salarial. A Casa ampliou o teto
de faturamento das empresas que podem ter acesso ao benefício. A proposta segue
ao Senado. Confira na reportagem de Jéssica Sant’Ana o novo valor de
faturamento, os novos prazos de parcelamento e data limite de contratação.
Utilidade
pública: além do auxílio emergencial
55 mil vidas perdidas. A
última atualização do Ministério da Saúde registrou 39.483 novos infectados
pela Covid-19 no Brasil, com mais 1.141 óbitos. O número total certamente
chegará a 55 mil mortes nesta sexta (26), já que no fechamento desta quinta a
pasta indicou 1.228.114 casos e 54.971 mortes por coronavírus. São 673.729
pessoas recuperados e 499.414 casos em investigação.
Orçamento. Até agora, o
Ministério da Saúde gastou menos de 30% do crédito extraordinário liberado ao
combate à pandemia. De um total de R$ 39,3 bilhões disponibilizados, foram
utilizados R$ 10,9 bilhões. Veja mais informações na reportagem de Camila
Abrão. Os recursos provavelmente não serão destinados à produção de cloroquina,
pois o Exército cessou a produção com 1,8 milhão de comprimidos em estoque.
Diagnósticos e licitações
fracassadas. A pasta também ampliou os critérios para contabilizar casos de
Covid-19, além dos exames laboratoriais. A medida ajuda a “contornar” a
subnotificação pela ausência de testes de Covid. Agora, contudo, surgiu outra
queixa: os medicamentos para sedar pacientes que precisam ser entubados estão
acabando devido a fracassos em licitações de medicamentos, alega o Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
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