FDR - O auxílio emergencial do governo é uma ajuda importante aos trabalhadores e suas famílias diante da pandemia do coronavírus, e nos últimos dias mudanças relevantes a respeito do auxílio foram anunciadas. Reunimos aqui as últimas três mudanças importantes para você se atualizar.
Terceira parcela do
auxílio emergencial
O calendário de pagamentos
da terceira parcela do auxilio emergencial de R$600 para
os inscritos no Bolsa Família já está definido, e
começa no próxima dia 17.
As datas foram organizadas
de acordo com o digito final do NIS (Número de Identificação
Social). Os saques podem ser realizados nas agências da Caixa Econômica, casas
lotéricas e correspondentes bancários.
Para os trabalhadores
informais, os saques e transferências serão liberados somente 10
dias após o valor da parcela ser creditado em sua conta poupança
digital. Os saques também serão liberados de acordo com um calendário
específico.
Serão três
calendários diferentes: um para o pagamento aos beneficiários do Bolsa
Família, outro que constará as datas de depósito dos créditos nas contas
poupança digitais para os informais. E por fim, um que seguirá as datas de
nascimento dos trabalhadores, organizando os saques em dinheiro e
transferências para outras contas da Caixa ou para outros bancos.
Calendário terceira
parcela de R$600 para o Bolsa Família
- dia 17: NIS final 1
- dia 18: NIS final 2
- dia 19: NIS final 3
- dia 22: NIS final 4
- dia 23: NIS final 5
- dia 24: NIS final 6
- dia 25: NIS final 7
- dia 26: NIS final 8
- dia 29: NIS final 9
- dia 30: NIS final 0
Auxílio emergencial será
ampliado em mais duas parcelas
Após
várias especulações, o governo decidiu que haverão mais duas parcelas
de R$300. Os custos com estas duas parcelas extras serão de R$51 bilhões,
de acordo com fontes próximas da equipe econômica. Elas serão pagas entre julho
e agosto
Os primeiros a receber são
os inscritos no Bolsa Família, seguindo novamente o último digito do NIS
(Número de Identificação Social).
Na sequência, o dinheiro
será creditado na conta poupança digital dos trabalhadores informais, seguindo
o mês de nascimento. Através do Caixa Tem e do cartão de débito virtual, será
possível pagar contas e fazer compras.
O calendário de
pagamentos, segundo o Ministério da Cidadania, será parecido com o da
segunda parcela, determinando datas como forma de escalonar o público para
evitar aglomerações em agências da Caixa.
Durante a discussão com a
equipe econômica para definir as parcelas extras, a ideia seria pagar
mais três parcelas de R$200. Fontes próximas a Bolsonaro afirmaram que ele
considerou o valor baixo e levantou a possibilidade do pagamento de duas
parcelas de R$300. Ainda existem uma média de 11 milhões de solicitações
em análise.
Renda Brasil o “novo”
Bolsa Família
Com o objetivo de incluir
os trabalhadores informais, o ministro Paulo Guedes pretende por
fim ao nome do conhecido Bolsa Família. A informação vem de uma reunião com
líderes de partidos, em que o projeto Renda Brasil que seria o “novo” Bolsa
Família, foi anunciado por Guedes.
Todo o projeto ainda está
sendo desenvolvido pelo governo e os valores sobre o benefício, e quanto
custaria para as contas públicas ainda não foram divulgados pelo ministro. De
acordo com deputados presentes na reunião, Guedes disse que existe uma faixa
intermediária no Brasil que nenhum governo havia se atentado.
De modo geral, a ideia
mais discutida é a de ampliar o Bolsa Família para que ele se
torne um programa de renda mínima permanente. Desta forma, o público englobado
pelo programa passaria de 20% para quase 50%. Esse
aumento, causaria um gasto de mais R$200 bilhões ao ano, segundo os
técnicos do legislativo.
No projeto, a proposta é
que a renda básica seja paga a todos os brasileiros que não possuem
emprego formal, e que a renda familiar não seja
superior a meio-salário mínimo per capita (R$522,50 vigente) ou até
dois salários mínimos por família (R$2.090).
O ministro fez um breve
histórico sobre o Bolsa Família, que é direcionado para famílias em extrema
pobreza e afirmou que uma reformulação é necessária.
A faixa de pessoas que não vivem na miséria mas “não tem uma boa condição”, com a reformulação pode ser atendida pelo programa. Com isto os brasileiros se sentiriam motivados a progredir e buscar uma melhor colocação no mercado de trabalho. O benefício seria uma espécie de complemento na renda das famílias.
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