O presidente disse que ‘R$
600 é muito’. Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro também
sancionou medidas de ajuda a micro e pequenas empresas durante a pandemia do
coronavírus.
O presidente Jair
Bolsonaro disse nesta quarta (19) que vai prorrogar o auxilio emergencial até o
fim de 2020, mas vai reduzir o benefício. Ele disse que o valor de R$ 600 é
muito. Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente sancionou medidas
de ajuda a micro e pequenas empresas durante a pandemia.
Um dos programas libera
crédito de até R$ 50 mil para empresas via maquininha de cartão. O objetivo é
facilitar o acesso ao dinheiro a empresas que faturaram de R$ 360 mil a R$ 300
milhões em 2019. São quase R$ 11 bilhões. E quem aderir terá seis meses para
começar a pagar.
Também foi sancionado o
programa emergencial de suporte a empregos para empresas com faturamento anual
de até R$ 50 milhões. É uma linha de crédito para empresas pagarem os salários
de empregados durante a pandemia. O empréstimo pode ser pago em 36 meses, com
carência de seis meses. A taxa de juros é de 3,75% ao ano.
Bolsonaro sancionou ainda
novo aporte de R$ 12 bilhões para o Pronampe, que oferece crédito para micro e
pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. O programa foi
criado em abril.
O ministro da Economia,
Paulo Guedes, disse que, ao longo da pandemia, as medidas para aumentar o
crédito foram aperfeiçoadas para chegar a todas as empresas. E voltou a falar
sobre a lei do teto de gastos. Comparou a medida que limita as despesas
públicas a uma casa.
“Se os orçamentos são
incontroláveis por erros passados porque indexamos tudo, vinculamos tudo,
obrigamos tudo, o teto é um default. O teto é o seguinte: não aguento mais, não
sei fazer, boto um teto. Agora, um teto sem as paredes e com piso subindo é uma
questão de tempo. Então vai ter um momento em que nós vamos ter que enfrentar
isso e travar o piso e recuperar o espaço para os investimentos públicos e para
as decisões corretas. Enquanto isso não houver, o teto é indispensável. O teto
é como se fosse uma promessa de seriedade no lugar da própria seriedade na
condução dos orçamentos públicos”, afirmou Guedes.
A equipe econômica prepara
uma medida provisória para prorrogar o auxílio emergencial. O presidente Jair
Bolsonaro tratou do tema, em um café da manhã, com o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia. Depois, também conversou com líderes do centrão, que almoçaram
com ele no Planalto.
Bolsonaro antecipou que o
auxílio pode ser prorrogado até o fim de 2020, mas com valor menor.
“Os R$ 600 pesam muito
para a União. Isso não é dinheiro do povo porque não está guardado, isso é
endividamento. É isso mesmo? Estou falando certo? Acho que estou. Para não me
criticarem depois. É endividamento. E se o país se endivida demais, acaba
perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, R$ 600 é muito. O Paulo
Guedes, alguém falou da economia em R$ 200, que eu acho que é pouco, mas dá
para chegar no meio termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por
mais alguns meses, talvez até o final do ano”, disse Bolsonaro.
Com informações G1.
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