Vídeo mostra momento em que homem é atingido por botijão de gás jogado de janela

Vendedor de frutas morreu no local. Morador que arremessou objeto tem problemas mentais, segundo relato da irmã e de dois ex-patrões.


Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um vendedor de frutas foi atingido por um botijão de gás jogado da janela de um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro (veja vídeo acima). O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (12). O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no local.

A vítima, identificada por moradores da região como Tronco, vendia frutas. Nas imagens, Tronco aparece vestindo uma camisa preta e carregando uma sacola.

Ele caminha até a esquina, volta e para quase atrás de uma banca de jornal. Um outro homem chega a passar pelo mesmo caminho, mas não é atingido.

Homicídio doloso

O botijão teria sido arremessado por Venilson da Silva Souza, de 33 anos, morador do 12° andar do prédio. Ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio doloso. Antes do botijão, Venilson já teria arremessado pedaços de um fogão que atingiram um carro estacionado, segundo moradores.

Uma das hipóteses levantadas pela polícia nas investigações é de que o morador tenha sofrido um surto antes de jogar o botijão.

A irmã de Venilson, que morava com ele no mesmo prédio, disse para a polícia que o familiar estava em tratamento psicológico e que sofria de problemas mentais. A mesma informação foi confirmada por duas pessoas que se apresentaram como patrões dele na delegacia. Venilson trabalhava como pedreiro.

'Traumatizado', diz vizinho

Vizinhos afirmaram à reportagem que Tronco era conhecido na região.

“Conhecia assim, da rua. Passava sempre direto, ficava aí na [rua] Sá Ferreira. Mas era um cara de rua legal, não mexia com ninguém”, afirmou uma testemunha.

“Eu vi quase tudo, estava sentado aqui na banca. Aí ouvi um barulho que saiu ali fora e o cara já estava estirado. É uma coisa horrível. Você vê isso aí dessa forma. Até agora estou traumatizado”, completou o homem.

Um porteiro que trabalha na região disse que Tronco vendia bananas no local. “Ele passava aqui direto, oferecia banana para a gente. Ele vendia bananas que ele pegava aqui do lado de um rapaz e ficava revendendo”, contou Leomar Felipe.

Investigação

O caso foi inicialmente registrado na 13°DP (Copacabana), mas foi encaminhado para ser investigado na Delegacia de Homicídios da capital, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

No começo manhã desta terça (13) ainda era possível ver resquícios do atendimento prestado a Tronco, como uma manta térmica esquecida no meio fio.

Também havia sinais de sangue no local onde ele foi atingido.

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