Babá de Henry chora e adia novo depoimento à polícia no Rio

Acompanhada do marido, ela chegou a se dirigir até a delegacia, mas desistiu de falar hoje devido à movimentação na porta

 


A babá do menino Henry vai ser ouvida novamente pela 16ª DP (Barra da Tijuca), na zona oeste do Rio, após ter omitido no primeiro depoimento, segundo a polícia, as agressões por parte do vereador Dr. Jairinho contra o enteado Henry Borel, morto no dia 8 de março.

 

Mensagens revelaram agressão


Acompanhada do marido, ela chegou a se dirigir até a delegacia nesta sexta-feira (9), mas chorou e desistiu de falar hoje devido à movimentação na porta. O novo depoimento ainda não tem data marcada.

Na quinta (8), a Polícia Civil informou que a babá é investigada por falso testemunho, já que declarou na delegacia não ter percebido qualquer fato estranho durante o tempo que cuidou do menino.

No entanto, os investigadores descobriram no celular apreendido da mãe do menino, Monique Medeiros, uma troca de mensagens em que a babá alertou sobre agressões de Jairinho contra a criança, inclusive com relatos de que a criança sentia dor no joelho e na cabeça.

Ex- mulher de Dr. Jairinho

A ex-mulher de Dr. Jairinho é ouvida pela polícia, hoje, sobre o histórico do vereador investigado pela morte do enteado. Ela entrou por uma porta lateral na delegacia que investiga o crime.

Em 2014, a ex-mulher registrou uma queixa por agressão, mas o caso acabou arquivado. No entanto, vizinhos relataram que ouviam gritos e pedidos de socorro da residência da família.

Prisão casal

O casal Monique Medeiros e Dr. Jairinho já passou a primeira noite na prisão. A mãe de Henry está em uma cela de 6m², com vaso sanitário e pia. Ela está em isolamento no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo fontes ouvidas pela Record TV, Monique não foi aceita pelas detentas e chorou, diferentemente da postura que mostrou no primeiro depoimento sobre o caso, quando tirou uma selfie na delegacia.

Já Dr. Jairinho não manifestou emoção na cela onde está preso em Bangu 8, na zona oeste do Rio. Ele só teria dito que se sente injustiçado.

Monique e Jairinho foram presos temporariamente nesta quinta (8), sob acusação de atrapalharem as investigações da morte de Henry.

Para o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso, "não resta a menor dúvida" de que a mãe e o padrasto da criança causaram a morte do menino.

Segundo ele, o casal será indiciado por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e sem chances de defesa da vítima.

A versão do casal de que Henry foi vítima de um acidente doméstico é totalmente descartada pelos investigadores em razão das múltiplas lesões no corpo do menino.

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