Ministro da Cidadania,
Onyx Lorenzoni, defendeu a necessidade de o trabalhador informar o CPF para
evitar uma "usina de fraudes"
Metrópoles - O sistema de
cruzamento de dados do governo federal identificou 70 mil detentos que se
inscreveram para receber o auxílio emergencial de R$ 600, pago a autônomos e
pessoas de baixa renda beneficiadas por programas sociais. A informação foi
passada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, durante coletiva de
imprensa nesta quinta-feira (16/4).
“Temos 577 mil
presidiários com CPFs ativos. Destes, em torno de 70 mil tentaram burlar o
sistema de controle que temos junto com a Dataprev. Os R$ 600 não são para
bandidos, não é para presidiário, é para o trabalhador, pessoas de bem, e não
para espertalhão”, disse Onyx.
O ministro reforçou a
necessidade de controlar o pagamento via CPF para evitar fraude. “Estou dizendo
isso porque soube pela imprensa que um juiz quer cancelar a exigência de que
exista um CPF para fazermos as pessoas elegíveis. Se essa exigência for cancelada,
tem 577 mil presos que poderão organizar usinas de fraudes”, reclamou.
Para Onyx, a exigência do
CPF é informação imprescindível para a segurança da operação e garantia de
pagamento apenas para quem necessita. “Como não tem como fazer o batimento [dos
dados], a quadrilha compra os chips de celulares e cadastra quantas pessoas
eles quiserem”, destacou.
Enfim,
gostou das nossas notícias?
Então, nos
siga no canal do YouTube, em nossas redes sociais como o Facebook, Twitter e
Instagram. Assim acompanhará tudo sobre Cidade, Estado,
Brasil e Mundo.
O conteúdo
do Macajuba Acontece é protegido. Você pode reproduzi-lo, desde que insira
créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa
produção.
0 Comentários