O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) grava pronunciamento sobre o Dia da IndependênciaImagem: Reprodução/Twitter/JairBolsonaro |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que, após
estender o auxílio emergencial até dezembro, o benefício irá acabar
definitivamente, sob a justificativa de que o país não pode se endividar mais.
A declaração foi feita na noite de hoje durante transmissão semanal de sua live
nas redes sociais.
"Estamos vivendo ambiente muito bom aqui dentro do
Executivo, Judiciário e Legislativo, e, obviamente, esse clima bom é que temos
que aproveitar para aprovar projetos e fazer a economia pegar. Se não trabalhar,
não come. A gente lamenta, mas o auxílio emergencial era para três meses,
prorrogamos para cinco meses e agora acabou", afirmou ele.
"Criamos um outro auxílio, agora de R$ 300. Não é
porque quero pagar menos, mas o Brasil não tem como se endividar mais. Não vai
ter uma nova prorrogação, porque o endividamento cresce muito, o Brasil perde
confiança, juros podem crescer, pode voltar inflação. Não quero culpar ninguém,
mas vamos pedir auxílio para quem tirou seu emprego para quem falou 'fique em
casa, a economia a gente vê depois'. Chegou o boleto para pagar a conta",
ironizou, criticando o fechamento de parte das atividades durante a quarentena.
Embora o governo de Bolsonaro tenha anunciado mais quatro
parcelas de R$ 300 no auxílio emergencial, apenas quem começou a receber o
auxílio em abril vai conseguir todos os pagamentos. Os demais beneficiários
terão direito a menos parcelas.
O Ministério da Cidadania, responsável pelo auxílio,
afirmou que o número de parcelas de R$ 300 (ou R$ 600 para mulheres chefe de
família) depende de quando a pessoa começou a receber o auxílio.
"Quem começou a receber o auxílio emergencial em abril
terá direito às quatro parcelas. Quem passou a receber a partir de julho, por
exemplo, terá direito a apenas uma parcela do novo benefício, que será paga no
mês de dezembro", afirmou o ministério.
Falhas em análise
O governo abriu o cadastramento para o auxílio emergencial
em abril, mas muita gente teve o benefício negado indevidamente por causa de
diversas falhas na análise de dados feita pela empresa pública Dataprev.
Como havia a possibilidade de contestar a negativa ou de
refazer o cadastro, milhões de brasileiros foram aprovados com semanas ou meses
de atraso. Mais de 13 mil só conseguiram depois de abrirem processo judicial.
Cadastros aprovados após contestação foram liberados em
lotes, cada um com calendário próprio de pagamento, que começou em maio, junho
ou julho.
Com informações Bol UOL.
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