Auxílio Brasil: parcela de R$ 600 começa a ser paga em 9 de agosto; entenda

Acréscimo de R$ 200 será pago até dezembro; governo decidiu antecipar o calendário de agosto em 9 dias.

 

O adicional de R$ 200 para os beneficiários do Auxílio Brasil já começa a ser pago em 9 de agosto. Assim, o valor mínimo pago passará de R$ 400 para R$ 600. No entanto, esse novo valor só será pago até dezembro.

O valor mínimo de R$ 600 será pago dentro do calendário do programa, utilizando os mesmos meios de pagamento (leia mais abaixo).

O governo decidiu antecipar o calendário de agosto em 9 dias. As parcelas do próximo mês serão pagas entre os dias 9 e 22 – o calendário anterior previa pagamento entre os dias 18 e 31 de agosto.

Veja o calendário abaixo:

Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil 2022 atualizado — Foto: Economia g1

O acréscimo no valor do benefício faz parte do pacote social pré-eleitoral criado pela chamada PEC Kamikaze, promulgada pelo Congresso no dia 14 de julho.

Entre outros pontos, a emenda constitucional aumentou o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, ampliou o vale-gás e criou um "voucher" para caminhoneiros e um auxílio para taxistas. O custo total do pacote pré-eleitoral chega a R$ 41,2 bilhões. No caso do Auxílio Brasil, o total liberado é de R$ 26 bilhões.

O acréscimo de R$ 200 não será levado em conta para cálculo no caso de pagamento de parcelas retroativas, segundo portaria que regulamenta os recursos – ou seja, parcelas eventualmente atrasadas terão o valor mínimo anterior, de R$ 400.

Fila será zerada?

Após a fila ser zerada em janeiro, o número de pessoas à espera do Auxílio Brasil vem aumentando novamente desde fevereiro. A liberação de novos beneficiários depende de orçamento do governo.

Por isso, para conseguir aumentar novamente o número de beneficiários, será preciso mais dinheiro para o programa. O governo conseguiu a liberação de R$ 26 bilhões com a promulgação da PEC. Mas não se sabe se esse dinheiro será suficiente para incluir todos os potenciais beneficiários que estão na fila.

Em abril, eram 2,78 milhões de famílias à espera de conseguir o benefício, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O número de famílias beneficiárias no programa naquele mês era de 18,06 milhões. Já em julho, passou para 18,13 milhões.

E a tendência é que o número de pessoas que não estão contempladas no programa aumente ainda mais, em meio ao cenário de filas registradas em várias cidades do país de brasileiros tentando se inscrever ou atualizar o Cadastro Único, que é o que avaliza a entrada no Auxílio Brasil.

Quem recebe o Auxílio Brasil?

Para receber o benefício, o principal critério é a renda mensal por pessoa, que significa quanto o beneficiário e sua família ganham por mês, dividido pelo número de pessoas.

  • Se a renda mensal por pessoa for de até R$ 105 (situação de extrema pobreza), a entrada no programa pode acontecer mesmo se a família não tiver crianças ou adolescentes.
  • Se a renda por pessoa for de R$ 105,01 a R$ 210 (situação de pobreza), a entrada no programa acontece somente se a família tiver, em sua composição, gestantes, crianças ou adolescentes.
  • Se o cidadão estiver em uma dessas situações, pode receber o Auxílio Brasil mesmo se trabalhar com carteira assinada, for microempreendedor individual (MEI) ou se tiver alguma outra renda.

A prioridade na seleção é dada a partir das informações de renda mensal por pessoa e pela quantidade de crianças e jovens com idade de 0 a 17 anos na família.

Mas é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e aguardar a análise de um sistema informatizado, que avalia todas as regras do programa. Além disso, a entrada no Auxílio Brasil depende do limite orçamentário do programa.

Para permanecer no programa, as famílias devem manter o CadÚnico atualizado a cada dois anos no máximo e cumprir os seguintes compromissos com as políticas de saúde e educação:

  • frequência escolar mensal mínima de 60% para crianças de 4 e 5 anos e de 75% para estudantes de 6 a 21 anos;
  • cumprir o calendário nacional de vacinação;
  • fazer o acompanhamento nutricional (peso e altura) de crianças menores de 7 anos e do pré-natal para as gestantes.

Pagamento

Os cartões e senhas utilizados para saque do Bolsa Família continuam válidos e podem ser utilizados para o recebimento do Auxílio Brasil.

Os beneficiários também passaram a receber os novos cartões bancários do Auxílio Brasil em substituição aos antigos cartões do Bolsa Família.

As famílias recebem ainda o Auxílio Brasil pelo aplicativo Caixa TEM, em conta poupança social digital.

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