O governo federal alterou, em maio deste ano, as regras para
a perda do benefício do Bolsa Família. Assim, o benefício social será retirado
de forma gradual, a partir do momento em que há um aumento na renda familiar.
Apesar disso, alguns trabalhadores, especialmente os rurais, evitam assinar
suas carteiras de trabalho com medo de perder o benefício.
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De acordo com a Portaria MDS nº 1.084, de 14 de maio de 2025,
beneficiários do Bolsa Família não terão o auxílio cortado, de forma
automática, no momento da contratação. Havendo, portanto, um período de
transição. “A regra de proteção consiste na permanência da família no PBF
durante o período de validade de 12 (doze) meses, contados a partir da
atualização cadastral”, diz a regra.
Segundo a atualização, que passou a valer em julho, os
beneficiários podem permanecer recebendo o programa pelos próximos 12 meses,
recebendo 50% do valor, “desde que a renda familiar per capita mensal não
supere o valor de R$ 706,00”.
Apesar disso, informações apontam que, em diversas regiões do
Nordeste, a adesão deste formato está abaixo do esperado, o que tem colocado a
economia advinda da agricultura em estado de alerta.
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No ano passado, informações divulgadas pelo CGP apontam que
havia falta de mão de obra formal em polos fruticultores especialmente na
região do vale do São Francisco, em Pernambuco e na Bahia. Situações que
novamente foram registradas, em mesma escala, neste ano.
Estudos apontam que o Nordeste liderou o crescimento de renda
do trabalho, em dados avaliados entre 2024 e 2025, mas que a baixa qualificação
e persistência da informalidade também registraram altos índices.
