BRASÍLIA — O presidente
Jair Bolsonaro deverá anunciar, em breve, a prorrogação do novo auxílio
emergencial no valor de R$ 300 por mês, que será pago em mais quatro parcelas:
setembro, outubro, novembro e dezembro. Os detalhes constam de uma medida
provisória (MP), segundo fontes do Palácio do Planalto, a ser enviada ao
Congresso Nacional nos próximos dias.
O ministro da Economia,
Paulo Guedes, sempre defendeu R$ 200, mas o presidente considerou o valor
insuficiente e optou por um meio-termo.
Criado em abril por lei de
iniciativa do Congresso, o auxílio no valor de R$ 600 seria pago inicialmente
por três meses a informais, microempreendedores individuais, autônomos
desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família.
O objetivo é ajudar essas
pessoas a atravessar a crise na economia provocada pela pandemia do
coronavírus. Mas, diante de incertezas e demora da retomada da atividade
econômica, o governo ampliou o pagamento por mais dois meses no valor de R$ 600,
no fim de junho.
A equipe econômica avalia
que as pessoas ainda precisam de apoio, mas devido ao custo elevado do
programa, de cerca de R$ 50 bilhões por mês, passou a defender um valor menor.
Isso vai exigir esforço da base de apoio no Congresso para aprovar a MP.
A expectativa é que a
partir de janeiro, a população mais vulnerável seja coberta pelo Renda Brasil,
que vai substituir o Bolsa Família.
Segundo dados do
Ministério da Econômica, o custo do auxílio está estimado em R$ 254,4 bilhões e
até agora já foram desembolsados R$ 182,87 bilhões. A Caixa Econômica Federal
paga neste mês a quinta parcela do auxílio.
Extra Globo.
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