A indenização bilionária devida
pelo governo às concessionárias de transmissão de energia, e que será paga
pelos consumidores e empresas, deve gerar em 2017 um aumento de 8% a 9%, em
média, nas contas de luz. Essa previsão é da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) e é compartilhada pela Abradee, a associação que reúne as
distribuidoras de energia. No final do ano passado, a Aneel previa que essa
conta geraria uma alta menor, de 5%, na média.
O índice, porém, ainda pode
mudar, já que o assunto passa por audiência pública e não está fechado. A
estimativa foi feita com base nas informações disponíveis neste momento. A
indenização, de cerca de R$ 65 bilhões, será paga pelos próximos oito anos. Vai
contribuir, portanto, para deixar as contas de luz mais caras até 2024, mas o
impacto a cada ano varia. A partir de 2019, principalmente, tende a ser menor.
No total, 29 concessionárias
de todo o país passarão por processos de reajuste de suas tarifas no primeiro
semestre de 2017, incluindo a Ampla (RJ), Cemig (MG), Energisa Mato Grosso
(MT), Energisa Mato Grosso do Sul (MS), Coelba (BA) e a CELPE (PE). CDP
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