Especialistas defendem que misturas como infusões, cápsulas ou mesmo o consumo do alho fresco triturado podem potencializar os efeitos benéficos
O alho (Allium sativum) é popularmente conhecido por suas
propriedades medicinais, amplamente estudadas em diferentes culturas ao redor
do mundo. O bulbo aromático tem benefícios gastronômicos e fitoterápicos,
principalmente pelos seus compostos bioativos com potencial terapêutico comprovado.
Para a fitoterapia, o alho se sobressai com
diversos benefícios à saúde. Entre as propriedades principais, destacam-se:
O conteúdo continua após o anúncio 👇
1. Atividade anti-inflamatória potente
em processos crônicos
2. Ação antioxidante fundamental na
defesa contra radicais livres
3. Efeito cardioprotetor com impacto
positivo nos fatores de risco cardiovascular
Propriedade anti-inflamatória do alho
A ação anti-inflamatória do alho está
relacionada à alicina, um de seus compostos sulfurados, capaz de inibir reações
responsáveis por inflamações no organismo. Além disso, outros compostos, como ajoeno
e saponinas também participam da modulação da resposta inflamatória,
agindo sobre mediadores químicos.
Para obter melhores resultados, especialistas
alertam sobre a importância de manter uma dieta equilibrada e um estilo de vida
saudável.
O conteúdo continua após o anúncio 👇
Ação antioxidante
Entre as propriedades medicinais mais
estudadas do alho está sua ação antioxidante, atribuída
principalmente aos flavonoides e compostos organossulfurados. Esses
fitoquímicos realizam a neutralização dos radicais livres, prevenindo danos
oxidativos ao DNA, membranas celulares e lipídeos.
Benefício cardioprotetor
O efeito cardioprotetor do alho também é
estudado, especialmente pelo seu potencial na redução dos níveis de colesterol
LDL e regulação da pressão arterial. Compostos bioativos como a
s-allyl-cisteína atuam no relaxamento vascular, contribuindo para o equilíbrio
cardiovascular.
Preparos terapêuticos
Em relação a melhor maneira de aproveitar as propriedades
terapêuticas do alho, podemos considerar que seus princípios ativos,
principalmente a alicina, são mais presentes no alho cru ou levemente
processado, o que torna recomendada a ingestão in natura para fins
fitoterápicos.
Outra forma recorrente é o extrato aquoso ou óleo de alho,
ambos com comprovação científica de eficácia em ensaios clínicos. Segundo a literatura
farmacêutica, misturas como infusões, cápsulas ou mesmo o consumo
fresco triturado podem potencializar os efeitos benéficos.
Para consumir o alho visando os benefícios medicinais, é
possível triturar o dente fresco e aguardar alguns minutos antes do consumo
pode potencializar a formação da alicina.
