Após emenda, PCdoB e PSB devem votar favoráveis a alteração de bônus na educação


A emenda que manteve os percentuais atuais das gratificações por estímulo ao aperfeiçoamento dos professores da rede estadual de ensino foi favor decisivo para que deputados do PCdoB e do PSB, que apresentavam resistência ao projeto, votassem favoráveis à matéria. De acordo com o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), o governo acatou as demandas e houve um denominador comum sobre o tema.

“Hoje de manhã teve reunião, as informações foram chegando para o relator, eu tive que estar aqui para fazer essa ponte e nesse meio tempo teve um vazio”, explicou o petista, ao comentar as declarações contrárias de integrantes da base aliada (lembre aqui). Além da manutenção dos percentuais, o governo ainda concedeu um prazo de seis meses para que a matéria entre em vigor.

“Houve uma melhora substancial, não retirando alguns direitos dos professores. Há uma promessa de continuar esse debate amanhã, mesmo com a votação de hoje”, sinalizou o deputado Bobô (PCdoB), que é correligionário da direção da APLB-Sindicato, associação que representa os professores da rede de ensino estadual. “A preocupação maior nossa era essa, o debate. Houve alteração do texto, inclusive com a participação da APLB, e melhorou bastante e nos dá tranquilidade para aprovar o projeto e continuar o debate amanhã para encontrar o consenso entre todos”, afirmou Bobô.

Outra crítica ao projeto, Fabíola Mansur (PSB) também mudou de postura após o governo acatar as emendas propostas por representantes da categoria. O problema, segundo ela, ficou no impasse sobre a condicionante de que melhoria nos índices de educação para a concessão de gratificações para os profissionais de educação. Porém o adiamento da vigência da lei promoveu um debate mais detalhado sobre o tema.

“Houve uma promessa de, em uma mesa de negociação, debater a regulamentação dessa lei para ver de que forma a gente pode estimular o aperfeiçoamento profissional”, apontou a parlamentar. De acordo com Fabíola, a situação é semelhante ao projeto de extinção da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), que foi aprovado e ainda não sancionado pelo governador Rui Costa – a medida ainda segue em negociação entre o governo e representantes da categoria.



BN

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