Sequenciamento
genético de paciente da Etiópia que desembarcou no Brasil no final de novembro
foi confirmado nesta quarta (1°) pelo Instituto Adolfo Lutz. Outros dois casos
são de casal de missionários que atuam na África e vieram para a cidade de SP
visitar familiares que residem na Zona Leste.
A Secretaria
da Saúde do Estado de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (1°) o terceiro
caso da variante Ômicron no Brasil.
Trata-se do
passageiro da Etiópia que desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo,
em Guarulhos, na Grande SP, no último sábado (27), quando testou positivo para
Covid-19.
A amostra
foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz.
Ainda
segundo a pasta, o homem de 29 anos foi testado no aeroporto ao desembarcar no
país e não apresentava sintomas. Ele é vacinado com as duas doses do imunizante
da Pfizer e passa bem.
A gestão
estadual também afirma que ele está em isolamento domiciliar desde o último
sábado e é acompanhado pela vigilância do município de Guarulhos, local onde
reside.
Outros
dois casos
Nesta terça
(31), o Instituto Adolfo Lutz já havia confirmado os dois primeiros casos
de contaminação de Covid pela variante: um casal de missionários brasileiros,
que moram na África do Sul e vieram para São Paulo visitar familiares que
residem na Zona Leste da capital paulista.
Eles não
moram no Brasil e, por conta disso, não tinham registro no VaciVida de
vacinação deles contra a Covid no estado de São Paulo.
Em
entrevista à GloboNews na manhã desta quarta (1°), o secretário municipal da
Saúde de São Paulo, disse que o casal recebeu a dose única da vacina da
Janssen na África do Sul.
Eles estão
em isolamento, passam bem, apresentam sintomas leves e são monitorados pela
Prefeitura de São Paulo.
"Foram
vacinados na África do Sul com dose da Janssen, os dois. Também os parentes que
eles estão [visitando] aqui estão em processo de isolamento. Nós vamos agora
testá-los na manhã de hoje. Os parentes também já foram vacinados", disse
o secretário municipal da Saúde da capital, Edson Aparecido, em entrevista à
GloboNews na manhã desta quarta-feira (1°).
Ainda de
acordo com o secretário, a gestão municipal está fazendo um levantamento para
identificar todas as pessoas que eles tiveram contato nesse período, mesmo
estando em isolamento, cumprindo quarentena.
"Nossas
equipes de saúde estão agora em campo para localizar todas as pessoas que
tiveram em contato com eles para fazer um monitoramento e acompanhar esse
quadro. Nós temos aí evidentemente uma circulação que vem com viajantes, mas é
sempre possível de que o vírus esteja em um processo de circulação por todo o
país e pela capital aqui também", disse Aparecido.
Nenhuma
vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de
infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.
É importante
lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a
probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença
estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a
necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.