Apesar da maioria dos indivíduos já estar a par dos principais sinais de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, existem outros indicadores da doença que tem de ter em atenção
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) aponta que a perda de paladar e de olfato(anosmia), uma tosse seca
persistente e temperatura elevada são os três principais sintomas da Covid-19.
Adicionalmente, a OMS destaca
outros sinais menos preponderantes, tais como dores musculares, de cabeça e
dores de garganta, diarreia ou descoloração dos dedos das mãos e dos pés.
Salientando ainda quatro sintomas especialmente raros, conforme divulga o
jornal britânico The Sun Online:
Perda de audição
Especialistas da Universidade
de Manchester, no Reino Unido, afirmam que ex-doentes reportaram a deterioração
da sua audição, além de problemas como zumbidos.
O estudo questionou 121
adultos admitidos no Hospital Wythenshawe. Os pacientes foram questionados pelo
telefone durante um período de oito semanas após receberem alta hospitalar e
13.2% reportaram que a sua capacidade de audição tinha piorado.
É importante ter em mente que
os danos auditivos também podem ser uma consequência natural do processo de
envelhecimento e da exposição a ruídos demasiado elevados.
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Conjuntivite
Na grande maioria dos casos a
conjuntivite é causada por bactérias ou infeções virais. Mais ainda,
a condição pode ser provocada por alergias, como ao pólen - sendo denominada de
conjuntivite alérgica.
Os cientistas já alertaram que
o SARS-CoV-2 pode entrar no corpo humanos através dos olhos e que, por sua
vez, as lágrimas podem propagar a infeção.
Um estudo realizado por
investigadores do Faculdade de Medicina da Universidade de Johns Hopkins
University, em Baltimore, nos Estados Unidos, investigou indivíduos
que haviam contraído a doença e consequentemente queixado de irritação nos
olhos e de sofrerem de conjuntivite.
Os cientistas afirmaram que
foi detectada a "presença do vírus em amostras de lágrima e esfregaço conjuntival
num subconjunto de pacientes com Covid-19".
No relatório a equipa de
investigadores disse que encontraram a expressão de ACE2 e TMPRSS2 através de
todos os espécimes oculares humanos testados e que o vírus era
particularmente proeminente.
Queda de cabelo
A perda de cabelo pode
resultar de vários fatores, tais como envelhecimento, alterações hormonais e
stress.
Apesar da queda de cabelo não
ser um dos sintomas mais comuns associados ao novo coronavírus, algumas pessoas
que tiveram o vírus apontam-no como um dos efeitos secundários da condição.
Segundo o jornal The Sun, uma
sobrevivente que combateu o vírus em março disse que temia ficar calva e ser
forçada a usar uma peruca, devido a mais de metade do seu cabelo ter caído.
Grace Dudley de Essex, em
Inglaterra, explicou à publicação que acordou com tufos de cabelo na almofada,
enquanto outros indivíduos comentaram que também sofreram perda capilar
extrema.
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