VÍDEO: Mulher é agredida após pedir para policial abaixar arma em festa de Lula em MG

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da agressão em Nepomuceno. Policial também desferiu tiros com bala de borracha na cidade.

 


Uma mulher foi agredida por um policial militar após pedir para que ele abaixasse a arma durante a festa pela vitória de Lula (PT), na noite de domingo (30), em Nepomuceno (MG). Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da agressão. Outros vídeos mostram policial desferindo tiros com balas de borracha na cidade.

As cenas foram registradas por pessoas que estavam no local. Elas mostram um grupo de pessoas comemorando a vitória do candidato do PT na praça do Trevinho, no Centro de Nepomuceno.

Segundo uma das vítimas, por volta das 23h, duas viaturas pararam em frente a um bar e um dos militares apontou uma arma. Conforme as imagens, uma mulher que passava pelo local se aproximou e, ao chegar perto de um policial, foi agredida.

 

Mulher é agredida após pedir para policial abaixar arma em festa de Lula em Nepomuceno (MG) — Foto: Reprodução/redes sociais

Ainda segundo testemunhas que estavam no local, os policiais começaram a atirar com balas de borracha e também bombas de gás com efeito moral.

Uma criança de 10 anos teria passado mal com o gás e precisou ser levada ao pronto-socorro. Três pessoas que comemoravam na rua teriam procurado atendimento médico.

O que diz a Polícia Militar

A Polícia Militar, por meio de nota, disse que foi acionada para o Centro, “onde uma multidão se aglomerava e fazia algazarra em meio ao som alto de um veículo estacionado no local”.

Conforme a PM, a equipe procedeu o desligamento do som do veículo, ocasião em que as pessoas que ali estavam se revoltaram contra a ação dos militares, “atirando contra eles pedras e garrafas de vidro, sendo a ação gravada por populares”.

“Diante desse cenário, e como a equipe de polícias estava em número bastante inferior ao número de populares, fez-se necessária uma intervenção com uso de instrumentos de menor potencial ofensivo para repelir os agressores, garantir a segurança da equipe e reestabelecer a ordem. Em dado momento, uma mulher, visivelmente transtornada, se aproximou de um dos policiais militares e de certa forma tentou impedi-lo de utilizar o armamento que este portava, sendo repelida de imediato por ele”, escreveu a polícia.

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