A briga teria começado após o sargento se negar a pagar pelo excedente de horas do programa cobrado pela travesti
O que era pra ter sido uma noite de prazer entre um sargento
da Polícia Militar do DF e uma garota de programa terminou em discussão, briga
e sangue. A confusão ocorreu na tarde dessa quarta-feira (7/5), dentro de uma
suíte de um motel localizado em Taguatinga Sul. O caso é investigado pela 21ª
Delegacia de Polícia, na mesma região administrativa do estabelecimento
comercial.
No local, a travesti, de 30 anos, estava com ferimentos s*perficiais
e foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Já o sargento
apresentava c*rtes profundos no braço e foi levado ao Hospital Santa Marta. Os
dois foram atendidos e não correm risco.
A PMDF e o Corpo de Bombeiros foram acionados para a
ocorrência. No motel, o militar estava agitado e nervoso, pois, segundo ele, a
garota de programa havia jogado um pacote com substância que aparentava ser
cocaína dentro do carro dele. A versão será checada pela delegacia, e um laudo
pericial vai apontar se o pó realmente se tratava de cocaína, o que pode
agravar a situação do militar.
Uma hora de programa
Em depoimento, a garota de programa deu uma versão diferente
sobre o pacote com suposta cocaína. Ela disse ter sido contratada para uma hora
de programa. Ao entrar no carro, conta ter percebido que ele tinha usado
entorpecentes e que já conhecia o sargento de outras ocasiões.
Eles teriam chegado ao motel um pouco antes das 17h. Como o encontro passou do horário, ela informou que a hora excedente seria cobrada. O PM, então, teria se exaltado e agredido a vítima com socos e chutes. De acordo com a travesti, o militar ainda teria tentado lhe esganar.
Para se defender, ela diz ter quebrado uma garrafa de vidro
e, com o caco, atingido o homem no braço. Ao conseguir se desvencilhar, correu despida
em direção à recepção do motel para pedir ajuda.
Investigação
O caso foi registrado na 21ª DP por porte de substância
entorpecente para consumo pessoal e lesão corporal recíproca.
A coluna Na Mira tentou contato com a PMDF. O espaço segue
aberto para eventuais manifestações.
Credito: Top Midia News